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Secretário Fábio Vilas-Boas reivindica ação do Congresso na busca por medicamento

A companhia Gilead Sciences abriu mão da patente do antiviral Remdesivir em 127 países, mas excluiu o Brasil, algo criticado pelo secretário.


O secretário de Saúde do Estado da Bahia, Fábio Vilas-Boas, reivindicou ação do Congresso para que o Brasil seja incluído entre os países onde a biofarmacêutica Gilead permitiu a fabricação do antiviral Remdesivir, testado em casos de emergência de Covid-19. “É inaceitável que tenhamos de pagar R$19 mil pelo tratamento de cada paciente, quando os genéricos saem por R$5 mil”, Fábio escreveu, nesta quarta-feira (31).


Ele solicitou ajuda publicamente aos senadores Otto Alencar (PSD), Jaques Wagner (PT) e Angelo Coronel (PP). Na publicação no Twitter, Fábio pedia que eles levantassem essa “bandeira” pela quebra de patente do medicamento. Em sua opinião, é necessário repetir os feitos do combate à epidemia da Aids neste cenário pandêmico.


Gilead, fabricante do Remdesivir, abre mão de patente, mas exclui Brasil. Precisamos quebrar a patente. É inaceitável que tenhamos de pagar R$19 mil pelo tratamento de cada paciente, quando os genéricos saem por R$5 mil. https://t.co/Nr2AxwEva3 — Fábio Vilas-Boas (@fabiovboas) March 31, 2021

Até então, apenas Angelo Coronel se manifestou em resposta. “O Congresso Nacional precisa agir pra derrubar essa exclusão. A GILEAD tem q respeitar nosso País”, disse, apoiando o pedido de quebra de patente.


A empresa norte-americana Gilead Sciences abriu mão da patente em 127 nações, mas o Brasil ficou de fora da lista. Em comunicado, afirmaram que os países em questão “representam quase todos os países de baixa e média renda, bem como vários de alta e média renda que enfrentam obstáculos significativos de acesso à saúde”.


Embora a exclusão do Brasil não tenha sido explicada, a companhia garantiu que tornará o tratamento acessível a todos, caso este seja comprovadamente seguro e eficaz.



Reprodução: Portal Verdade Ou Fake 



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